quarta-feira, 30 de julho de 2014

Playlist do Mês (#Julho)


Se tem uma coisa que eu gosto é música. Dificilmente vocês vão me encontrar sem fones de ouvido, ou sem estar tuitando sobre um novo álbum de algum artista. Sou apaixonada por vários estilos, e decidi trazer um pouquinho disso pro Blog. Sim, agora o Deitados na Grama também vai falar de música, mas somente uma vez por mês, pra não ficar cansativo pra vocês, porque se me derem liberdade pra falar do assunto, eu faço um post todo dia, haha.


Eu já era completamente fissurada pela Marina, mas ainda não tinha parado pra escutar Electra Heart, e Holy Shit que álbum é esse minha gente? Genial, e não só no quesito música, mas todo o significado por trás dele é incrível. Ela tem uma voz poderosa e compõe letras maravilhosas, que fazem uma crítica dura a nossa atual sociedade, as ditaduras que nós impõe e a nós mesmxs. Além disso, tem uma batida contagiante, ou seja, da tanto pra deitar em posição fetal e chorar, como dançar loucamente. Amo muito <3

"Tudo que eu realmente quero é ser maravilhosa
As pessoas nesta cidade, elas, elas podem ser tão cruéis"


Quem me conhece/acompanha nas redes sociais, sabe do meu vicio gigantesco por Ed Sheeran, se não, estão sabendo agora. O ruivo é o meu cantor favorito desde do final de 2011, e todas as suas músicas entram na minha playslit (até aquelas do tempo em que ele era desafinado). Recentemente, ele lançou o seu segundo álbum de estúdio, Multiply (dia 23 de junho, pra ser mais exata, bem no meu aniversário haha), e apesar de fugir um pouco das conhecidas baladas românticas e se aprofundar em outros estilos, Ed continua o mestre quando se trata das composições, e é exatamente por isso que eu escolhi Thinking out Loud pra mostrar para vocês. Foi a última música a entrar no álbum, e a favorita dele, por ser a que mais se aproxima do que ele sente hoje em dia, já que ele compôs para sua atual namorada, Athina. Não é minha favorita, admito, mas é uma das que mais me atingem pelo sentimento ser tão verdadeiro. E como já dizia, e agora reafirmo, se não tocar Ed Sheeran no meu casamento, eu não quero me casar. 
P.S: Ouçam o Álbum inteiro, até as faixas bônus, porque tá simplesmente incrível.

"Quando perder minha cabeça e minha memória falhar
E as multidões não se lembrarem do meu nome
Quando minha mãos não tocarem violão do mesmo jeito
Sei que continuará me amando da mesma maneira"


Eu conheci The Maine tem pouco tempo, por conta do Show deles no Brasil, em Maio, e juro que eu queria ter conhecido antes, só pra poder ir nesse Show. Rapidamente se tornou uma das minhas bandas favoritas. As composições me encantam, as melodias também, e os integrantes são uns amores com os fãs. Growing Up e We All be (que não coloquei aqui, mas convoco todos a pesquisar) é uma das músicas que eu mais me identifico pelo período que estou passando. Me formo daqui alguns meses, vou para outra escola, e vários dos meus amigos e memórias vão ficar para trás, mas crescer não vai me abalar. Eu diria que se essa música não tocasse na minha formatura, eu não me formaria, mas como eu quero muito me formar, vou editar a frase haha. Se essa música não tocar na minha formatura, eu vou ficar muuuuuuito brava.

"Formatura, o que um jovem faz agora?
Ir embora, yeah-ah
Nós temos muito para provar
Porque é a hora de seguir em frente
E eu estou preso para me soltar,
Mas depois vem "Wonderwall" no rádio
Eu tenho um flashback da noite no quintal dos seus pais,
Quando nós bebemos muito e falamos sobre Deus...
Crescer, não vai nos abalar"



Vocês que gostam de música nacional, precisam ouvir essa. Sério, foi amor a primeira ouvida. A letra é incrível, e narra um relacionamento que durou muito depois de acabar. Já coloquei no replay várias vezes. E olha que foi bem difícil escolher um trecho, porque essa música inteira merece ser grifada. 

"Quase dez anos depois, eu consigo entender
Que eu tinha que continuar, fosse com ou sem você

Nem sei como cheguei aqui
Mas saiba que eu estou feliz
A sua falta quase me matou,
Hoje eu tenho tudo o que eu sempre quis."




Essa música é uma das minhas maiores paixões, muito gostosa de escutar. Eu sou completamente obcecada por Beatles, e eu adoro essa música na voz deles, tanto que fiquei bastante tentada a colocá-la aqui. Mas Jim Surgess tomou meu coração. Across The Universe é cheia de performances e músicas cantadas de formas memoráveis, mas essa se tornou uma das minhas cenas favoritas do musical. Eu precisei colocar aqui, mas isso não significa que não deva assistir ou filme e ouvir as outras músicas, por favor, façam isso, preciso de alguém pra compartilhar meu amor por ele.

"Eu nunca soube como isso funciona, eu tenho estado sozinho e eu tenho
Perdido coisas e me mantido longe por garotas que nunca foram assim
Apaixonando, sim, eu estou me apaixonando
E ela continua me chamando de volta"

E então galera, por enquanto é só isso. No mês que vêm eu volto aqui pra encher vocês com outras das minhas músicas favoritas. Me digam o que acharam, e por favor, me indiquem mais músicas. Não tem nada que eu goste mais do que aumentar minha playlist, haha
Beijinhos,
Câmbio e desligo.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Novidades da Semana + Comic Con

Aviso: Esse posts contem muitas letras maiúsculas, frases grifadas (e gritadas), muito sentimentalismo e surtos, esteja preparado. 

Primeiramente: Andei sumida e peço desculpas por isso. Eu estava sem tempo, sem inspiração e minha internet não estava facilitando em nada as coisas. Vou me tornar mais presente por aqui *juramento de escoteiro*
Segundamente (?): VAMOS SURTAR COM AS COISAS QUE FORAM DIVULGADAS?!
Está acontecendo a Comic Con lá em San Diego *lágrimas*, tem muitas fotos pela internet *mais lágrimas*, Chris Hemsworth permanece lindo *suspiros*, e tem muita coisa legal sendo divulgada por lá. 


A primeira novidade da semana, foi o  pôster de O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, que me fez surtar muito, admito.

(Me digam que eu não fui a única que surtei, please.) 

O filme é o último da trilogia de Peter Jackson (não o Semideus, okay? Peter, hehe), e está previsto pra ser lançado no final do ano. Por enquanto, podemos surtar com essa obra de arte, que está (sendo sincera), de arrasar. Teve até algumas montagens com uma certa Khaleesi hehe
E como se meu emocional não estivesse bastante abalado, eles ainda divulgaram que o trailer vai ser lançado hoje. É pra morrer. 




Depois disso (ou antes, não me lembro haha), rolou grande falatório (altos surtos) por conta do Trailer de Cinquenta Tons de Cinza, que foi divulgado. O filme só saí em fevereiro, mas enquanto não chega, temos uma amostra de Jamie Dornan sendo um Christian Grey, de ó, suspirar (E olha que eu nem li o livro haha). Além disso, as cenas são embaladas por uma versão nova de Crazy in Love, ui. 


E agora preparem o Caps Lock, porque é sem dúvidas, pra surtar. Depois de muita enrolação, ontem FINALMENTE, foi divulgado o Teaser Trailer de A Esperança - Parte I, lá na Comic Con (abençoada seja). Já tem muita gente surtando no Twitter, no Facebook, em casa, na rua, na chuva, na fazenda, o importante é surtar. Liguem o Caps Lock, e me acompanhem, por favor: AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH


Como eu já disse acima, a Comic Con está acontecendo em San Diego, e só resta a nós, fãs Brasileiros, irmos para o Twitter surtar com as fotos dos incríveis painéis, nossos elencos favoritos reunidos e novidades maravilhosas. 


Pra começar, a Marvel dominou tudo. Não só por conta dos carisma (e beleza) do elenco, mas também por ser um dos longas mais aguardados do próximo ano. Lá foi lançado o trailer de Os Vingadores 2, porém eu não consegui um bom Link pra postar aqui :/
Mas no Google tem várias coisas, então procurem lá haha


Temos também, essa foto (destruidora) do elenco de Game Of Thrones, juntamente com o seu criador, o (assassino) escritor, George R.R Martin. Muito amores *o*


Os atores de The Vampire Diaries também falaram um pouquinho sobre a sexta temporada, que promete muito luto e romance. 

Foi confirmada a sequência de Mazer Runner, que tem Dylan O'Brien (o novo queridinho) e Kaya Scodelario, e promete ser a nova adaptação a balançar o mundo. Vamos aguardar. E também teve Trailer da nova temporada de The Walking Dead (também não achei link :/), cartaz de O Homem Formiga, vários colsplays, pilot de The Flash (que todo mundo já tinha visto, mas fingiu surpresa haha) e muuuuuuuuuuito mais. E as novidades não param por aí, ainda temos mais uns dias de Comic Con, ou seja, surtos garantidos (guardem um pouco pra Bienal haha). 

Beijinhos, 
Câmbio e desligo. 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Filme: Across The Universe

Across the Universe (Across the Universe) - Poster / Capa / Cartaz
Gênero: Drama/Romance/Musical
Direção:  Julie Taymor
Elenco: Evan Rachel Wood, Jim Sturgess
Tempo: 133min
tulo Original: Across The Universe
Lançamento: 2007

O jovem estivador Jude (Jim Sturgess) sai de Liverpool em busca do pai, que mora nos Estados Unidos, e é envolvido pelo mar de mudanças que está transformando a nação norte-americana. Ele se apaixona por Lucy (Evan Rachel Wood), uma menina americana rica que participa do crescente movimento pacifista dentro da América, e os dois namorados, tão diferentes, vêem-se em um mundo psicodélico e enlouquecido.


Across The Universe é um filme diferente. Não só por ser um musical, mas sim por ser um musical com somente músicas dos Beatles. Sim o filme é embalado pelas mais famosas (ou nem tão famosas assim) canções da banda britânica, mas não é só isso que o torna diferente do que estamos acostumados a assistir. A temática, o cenário, a química entre o casal principal, os personagens, as músicas interpretadas de arrepiar... Até eu que não sou a maior fã de musicais fiquei encantada com a história.


Tudo começa quando Jude saí de Liverpool em direção aos Estados Unidos, na tentativa de encontrar seu pai que abandonou sua mãe grávida durante e guerra. Na faculdade onde esse trabalha, ele conhece Max, um jovem irresponsável que quer curtir o máximo possível. Rapidamente eles se tornam amigos, e Max apresenta Jude a Lucy, sua irmã mais nova, pelo qual ele se encanta.


As interpretações das músicas são incríveis. Acho difícil escolher uma favorita, mas me arrepiei inteira quando escutei Let It Be. A fotografia é maravilhosa, uma das mais belas que eu já vi, abusando das cores dando um toque mais psicodélico. Pode ser um pouco cansativo, pelo fato de ser muito longo, mas mesmo assim, vale a pena pra quem gosta de se deixar embalar. Achei bem interessante os fatos dos personagens terem nomes que já foram citados nas músicas dos Beatles, além de várias outras referências que vão além das musicais. Um filme mais que indicado pra quem gosta de Beatles e de histórias comoventes para se suspirar. Além disso, o Jim Sturgess está um amor nesse filme.




segunda-feira, 14 de julho de 2014

Uma Carta de Amor - Nicholas Sparks


Autor(a): Nicholas Sparks
Editora: Arqueiro
Ano de lançamento: 2013
Páginas: 288
Classificação: 

Há três anos, a colunista Theresa Osborne se divorciou do marido após ter sido traída por ele. Desde então, não acredita no amor e não se envolveu seriamente com ninguém. Convencida pela chefe de que precisa de um tempo para si, resolve passar férias em Cape Cod. Durante a semana de folga, depois de terminar sua corrida matinal na praia, Theresa encontra uma garrafa arrolhada com uma folha de papel enrolada dentro. 
Ao abri-la, descobre uma mensagem que começa assim: “Minha adorada Catherine, sinto a sua falta, querida, como sempre, mas hoje está sendo especialmente difícil porque o oceano tem cantado para mim, e a canção é a da nossa vida juntos.” 
Comovida pelo texto apaixonado, Theresa decide encontrar seu misterioso autor, que assina apenas “Garrett”. Após uma incansável busca, durante a qual descobre novas cartas que mexem cada vez mais com seus sentimentos, Theresa vai procurá-lo em uma cidade litorânea da Carolina do Norte. Quando o conhece, ela descobre que há três anos Garrett chora por seu amor perdido, mas também percebe que ele pode estar pronto para se entregar a uma nova história. E, para sua própria surpresa, ela também. 
Unidos pelo acaso, Theresa e Garrett estão prestes a viver uma história comovente que reflete nossa profunda esperança de encontrar alguém e sermos felizes para sempre.


Eu tinha expectativas para Uma Carta de Amor. Na verdade, não tinha como não ter, já que minha mãe vivia elogiando o filme e disse que eu gostaria muito. Comecei o livro e passei três dias enrolando sem conseguir nem mesmo chegar na página cinquenta, até que um dia me forcei a tentar ler, pelo menos até a página cem. Aos poucos, o livro foi melhorando, e a leitura se tornando mais fácil e mais gostosa. O mais decepcionante de tudo, não foi o fato de eu ter demorado para pegar um ritmo bom na leitura, e sim o final extremamente frustrante.

Tudo bem que sendo leitora dos livros do Nicholas eu já deveria estar acostumada a me frustrar com o final, mas esse foi sem dúvidas, uma das minhas maiores decepções com o autor. Parece que somos levados a dar voltas e voltas junto com os personagens, e quando tudo se encaminha para algo do nosso gosto... puff. Simplesmente desaparece em um piscar de olhos. É justificável? Talvez, mas isso não impede que o sentimento de frustração desapareça no final da leitura.

Apesar de tudo, o Nicholas é um ótimo escritor, e acho que isso é a única coisa que ainda me leva a continuar lendo os seus livros. Ele pode não inovar em diversos pontos, mas carrega uma sensibilidade incrível na hora de escrever e criar os seus personagens. Theresa, por exemplo, é uma mulher forte e decidida, que conseguiu conquistar minha simpática ao decorrer da história. Garret demorou um pouco mais, já que diversas vezes fiquei entendiada com seu drama, foi mais para o final que eu consegui me conectar com o personagem.

A capa é bem padrão Sparks mesmo, sem nada de muito surpreendente. O livro foi muito bem revisado, não vi erros e as letras são de um tamanho confortável aos olhos. É um livro de tamanho razoável, então dependendo do ritmo de leitura, é bem rápido de se ler. É uma leitura que me decepcionou e me frustrou, e não conseguiu me emocionar, apesar de muitas frases bonitas e diálogos românticos. Acho ruim terminar um livro simplesmente como se fosse mais um livro, e infelizmente,  com Uma Carta de Amor, foi isso que me aconteceu.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Princesa Adormecida - Paula Pimenta

Princesa Adormecida
Autor(a): Paula Pimenta
Editora: Galera Record
Ano de lançamento: 2014
Páginas: 192
Classificação:  

Era uma vez uma princesa... Você já deve ter ouvido essa introdução algumas vezes, nas histórias que amava quando criança. Mas essa princesa sou eu. Quer dizer, é assim que eu fiquei conhecida. Só que minha vida não é nada romântica como são os contos de fada. Muito pelo contrário. Reinos distantes? Linhagem real? Sequestro? Uma bruxa vingativa? Para mim isso tudo só existia nos livros. Meu cotidiano era normal. Tá, quase normal. Vivia com meus (superprotetores) tios, era boa aluna, tinha grandes amigas. Até que de uma hora pra outra, tudo mudou. Imagina acordar um dia e descobrir que o mundo que você achava que era real, nada mais é do que um sonho. E se todas as pessoas que você conheceu na vida simplesmente fossem uma invenção e, ao despertar, percebesse que não sabe onde mora, que nunca viu quem está do seu lado, e, especialmente, que não tem a menor ideia de onde foi parar o amor da sua vida. Se alguma vez passar por isso, saiba que você não é a única. Eu não conheço a sua história, mas a minha é mais ou menos assim... 

Desde que li Fazendo Meu Filme me tornei leitora assídua dos livros da Paula Pimenta. Tive a chance de ler quase todas as obras da autora e fiquei muito ansiosa quando anunciaram o lançamento de Princesa Adormecida, que além de ter a capa linda (tem como não se apaixonar?) recontaria a história da minha princesa favorita. Ainda não tive a chance de ler O Livro das Princesas (coletânea de contos lançado pela Galera Record na qual a Paula contribuiu com uma releitura da história da Cinderela) mas vi sendo muito elogiado, o que só aumentou minhas expectativas para esse lançamento.

"Dizem que as lembranças dos nossos primeiros anos de vida são mesmo meio nebulosas. Não dá para saber se são verdadeiras ou se aquelas imagens foram criadas a partir de histórias que nos contaram ou de fotos que vimos... Usamos essas informações como se elas fossem parte da nossa própria memória."

Li o livro rapidamente (o que já imaginava, já que além de bem curtinho, a narrativa da Paula é tão gostosa que a gente nem vê as páginas passar...), mas contrariando minhas expectativas, não gostei tanto quanto esperava. É claro, gostei muito, o livro é fofo, mas ficou faltando algo, sabe? Em vários momentos, achei juvenil demais, é  fofo, mas ainda sim, muito juvenil. Talvez, tenha sido o fato te der ido com muita sede ao pote, mas não pude deixar de acabar o livro e ficar com a sensação de que não tive todas as minhas expectativas alcançadas.

Os personagens são fofos. Fiquei encantada pelos três tios de Anna Rosa (ou Áurea? Ainda não me decidi sobre como chamá-la haha) e pela sua amiga, Clara (que eu tive vontade de conhecer um pouquinho mais). Anna, também é uma personagens que logo conquistou meu carisma. Ela é fofa, inteligente e sonhadora, apesar de um pouco ingênua. Gostei muito da forma como a Paula criou uma personagem diferente das dos seus livros anteriores. O mocinho também é uma gracinha... Fofo, fofo, fofo.

Em determinado momento, temos uma "aparição" da DJ Cinderela (se você leu O Livro das Princesas vai lembrar dela, se não - assim como eu -, com certeza vai ficar morrendo de vontade de conhecer mais sobre a sua história). Eu gostei, achei muito criativo da parte da Paula introduzir a personagem na situação, e principalmente, sem dar Spoiler da história desta. Ou seja, se você não leu O Livro das Princesas, não tem problema ler Princesa Adormecida, mas mesmo assim, eu gostaria de ter lido esse antes. 

A capa é incrível de tão linda. Passei um tempão só admirando a arte maravilhosa que fizeram. E os detalhes só deixam tudo mais perfeitinho. A letra é grande e as páginas são grossas e amareladas, o que facilita as coisas. Tudo está perfeitamente revisado, não reparei em nenhum erro. A editora está de parabéns por todo o trabalho. 

“Amor. Por mais que ele estivesse brincando, meu coração deu um salto. Céus, isso é o que acontece quando você passa a vida inteira reclusa, sem ter contato com meninos: uma carência do tamanho do mundo! Um cara me manda uma mensagem por engano e eu já fico toda derretida!”

Achei bem criativa a forma como a Paula adaptou a história d'a Bela Adormecida para os dias atuais. Isso, sem que ficasse tão irreal. A personagem mesmo, várias vezes se contesta sobre o fato de parecer que sua história foi tirada de um livro infantil e a preocupação dos tios foi retratada de uma forma em que eu realmente achasse que fosse possível algo parecido acontecer. 

É um livro bem jovem, talvez, por isso eu não tenha gostado tanto quanto esperado. Com certeza, todas as adolescentes e pré-adolescentes vão se encantar por essa história fofa de contos de fadas, e por ser um livro bem curto e de narrativa fácil, a leitura é ainda mais gostosa, daquela que acaba sem perceber, e quando você menos espera já está sentindo saudade dos personagens... Aquelas histórias para ficar suspirando e sonhando muito tempo depois de ter terminado.

domingo, 6 de julho de 2014

Sentados no Sofá: A Culpa é das Estrelas

A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars) - Poster / Capa / Cartaz
Gênero: Drama/Romance
Direção:  Josh Boone
Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort
Tempo: 125min
tulo Original: The Fault in our Stars
Lançamento: 2014

Diagnosticada com câncer, Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, a jovem é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio e logo conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que vai mudar completamente a sua vida.

Quando fui assistir A Culpa é das Estrelas, não tinha muita noção do que esperar, e certamente fui surpreendida por um filme que conseguiu misturar comédia, romance, drama, de forma sensível e envolvente. Desde os diálogos bem humorados, até as mais tristes e emocionantes cenas de cortar o coração, o filme prende nossa total atenção, e apesar de ser longo, não ficamos entediados um momento sequer.

Shailene interpreta Hazel lindamente, mas esse filme, com certeza foi do Ansel. Ele rouba a cena, e torna o personagem mais carismático do que já é. Não consigo pensar em pessoa melhor para interpreta-lo.  Os diálogos são bem parecidos com os dos livro, o que só torna tudo mais emocionante. Na verdade, o filme inteiro carrega uma fidelidade intensa, tenho certeza de que todos os leitores terão suas expectativas atendidas. 

Além disso, o casal principal tem uma química incrível, principalmente por já terem trabalhado juntos em outro filme, embora em situações diferentes. A Trilha sonora consegue absorver todos os sentimentos da cena, e tornar tudo ainda mais tocante. O cenário é lindo, principalmente quando a câmera passeia por Amsterdã e somos apresentados a uma palheta de cores fortes e expressivas.


Como adaptação, A Culpa é das Estrelas é um prato cheio para todos os leitores, já que mistura todos os sentimentos sentidos no livro com uma trilha sonora maravilhosa e interpretações mais maravilhosas ainda. Mas, além disso, como filme, consegue entreter e emocionar, sem se tornar falso ou forçado. Não poderia ter sido mais lindo e encantador. Amei.