quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Meu dia na Bienal do Livro de São Paulo (23/08)

Não foi minha primeira vez na Bienal do Livro. Já tinha tido uma experiência maravilhosa na Bienal de 2012, na qual eu conheci a fofa da Paula Pimenta (que é minha autora nacional favorita), e voltei para casa cheia de fotos e sacolas. Mesmo sabendo que a Bienal desse ano estaria bem mais cheia do que a de dois anos atrás levei um choque ao chegar lá e ver o amontoado de gente que aquilo estava. 

Eu na esquerda, meu amigo Gabriel (Meu Jardim Literário) do lado,
minha amiga Nathalia e minha mãe, Val, que é colunista aqui
do Blog na Fila pra entrar.
Cheguei cedo lá, porque tinha o plano de tentar pegar autógrafos com a Cassandra ou a Kiera, mas mesmo assim, não adiantou em nada, já que mesmo pro horário já estava lotada. Depois de pegar fila para comprar o ingresso (dica: comprem pela internet), tivemos que pegar uma fila imensa para entrar lá, que demorou ainda mais que a do ingresso. Enquanto esperávamos do lado de fora pra entrar, deu para ouvir os gritos das pessoas do lado de dentro que gritavam por organização. Quando finalmente entramos lá dentro, fiquei mais chocada ainda. Estava literalmente lotado. 50 vezes mais do que a bienal de 2012. 

A esta altura já tinha desistido de pegar autógrafo com as autoras, e já tinha um novo plano em mente: correria para os estandes que eu sabia que lotariam mais rapidamente e tentaria comprar alguma coisa.
Minha mãe foi para o estande da Rocco tentar pegar o autógrafo com a Thalita Rebouças para uma sobrinha dela, e me deixou livre com os meus amigos para explorar (e gastar) na bienal.Fomos primeiro no estande da Intrínseca, e não exagero em dizer que quase morremos lá. Não dava nem mesmo para se locomover, e eramos literalmente empurrados pelas pessoas. Vendo que naquele momento não daria jeito de entrarmos no estande da editora, tentamos seguir para os outros que estavam em nossas metas, por ser próximo, escolhemos o Grupo Editoral Record, e desistimos logo da ideia, vendo que estava quase pior que o da Intrínseca. Fomos então para o da Novo Conceito, que apesar de também estar bastante cheio, dava pra pelo menos andar lá dentro. Infelizmente, não achei nada que me interessasse lá :/

Andamos (lê-se fomos empurrados) praticamente pela Bienal inteira, e as 14h da tarde já estávamos exaustos e frustrados por não termos conseguido comprar nem um mísero livrinho. Eu, em especial, já que além de cansada e decepcionada, estava com a minha cabeça explodindo. As 14h e 30 já tinha desistido. Virei pros meus amigos e disse: "Vou esperar a minha mãe voltar da fila da Thalita e vou pedir pra ir embora, tô exausta e morrendo de dor de cabeça, fora que não achei nada barato que me interessasse. Chegar em casa compro pela internet". Desanimados, eles concordaram comigo e sentamos no "Espaço Imaginário" enquanto esperávamos. Se você, por acaso passou por lá nesse horário e viu três adolescentes com cara de depressão, certeza de que era a gente.

Minha mãe e a fofa da Thalita Rebouças
Mas então, eis que ouve uma reviravolta. Minha mãe saiu toda feliz do estande da Rocco porque além de ter pego o autógrafo com a Thálita, tinha conseguido um marcador autografado pra mim. Eu, reclamona do jeito que sou, logo fui disparando que estava cansada, decepcionada e com dor de cabeça. Ela concordou em ir embora, mas primeiro procuraria algum lugar não muito cheio para que pudêssemos comer e algum lugar que vendesse remédio, já que ela tinha esquecido de trazer na bolsa. Depois de alimentados, estávamos prontos para ir embora, quando minha mãe avistou a "Top Livros" que estava vendendo vários livros por dez reais. Eu já tinha passado por lá, mas não tinha achado nada que me interessasse, mas mesmo minha mãe insistiu em dar uma olhada, e logo de cara já foi pegando vários livros. Eu me animei mais, e procurando melhor, achei muita coisa legal.

Agora, já tínhamos re-estabelecido o pique, e aproveitamos o fato de que estava mais vazia (porém, ainda muito cheia), para visitar outros estandes. Eu fui na Martin Fontes procurar O Hobbit enquanto minha mãe ficava na fila do Grupo Editorial Record. Quando voltei pra lá, minha mãe lá dentro, e infelizmente não tinha achado o livro que queria comprar. Agora, estávamos prontos para ir para casa, dessa vez, carregando alguns livros na bolsa. 

Final de Bienal
Próximo da saída, encontramos outra loja que estava vendo livros a dez reais. Minha mãe insistiu em entrar para conferir os livros infantis para os sobrinhos dela, e eu fui procurar algo que me interessava. E felizmente, consegui encontrar muita coisa. Depois de pagarmos, já eram 17h da tarde, e nós finalmente saímos da Bienal, dessa vez felizes.

Sim, a Bienal estava desorganizada, e os preços estavam salgados. Tinha fila em praticamente todos os estandes e estava quase impossível de se locomover. Foi uma decepção, mas mesmo assim, voltei satisfeita pra casa. Consegui comprar vários livros maravilhosos por ótimos preços. Não deu para conhecer as autoras que eu queria, entrar em todos os estandes ou encontrar os blogueiro(a)s que eu queria conhecer, mas mesmo assim, a experiência de estar lá mais uma vez com as pessoas que curtem a mesma coisa que eu foi maravilhosa, e ainda consegui absorver várias dicas que pretendo por em prática na próxima Bienal. Estou muito animada para Bienal de 2016, e mesmo sabendo que vai estar mais cheia do que essa (se é que é possível), mal vejo a hora de chegar.

Confira aqui as minhas comprinhas:

Deu para pegar bastante marcador, já que várias editoras estavam
disponibilizando gratuitamente

Paguei dez reais em cada na Top Livros. The OC é minha série favorita, por isso
fiquei muito animada quando achei o livro, e sempre tive muita
curiosidade de ler Confissões de Adolescentes. 

Sou muito fã dos dois artistas, e por isso fiquei super feliz de encontrar
a biografia deles por lá. Paguei R$10,00 na da Marilyn e R$30,00 na do Elivs

De todos os livros, esse foi o que paguei mais caro
R$43,00. Porém, era o que eu mais queria, e além disso
é edição comemorativa, de capa dura, o que fez
valer a pena.

Encontrei por acaso e paguei R$10,00 em cada um desses
Também foram R$10,00 e estou bem animada para ler,
já que são livros que tenho muita curiosidade
Paguei R$30,00, ainda estou apaixonada <3
<3
É isso aí Galera. A Bienal ainda vai até domingo, então se quiserem aproveitar, levem muita água, comida, e remédio para dor de cabeça (melhor prevenir que remediar haha), e lembrem-se de aproveitar bastante, porque outra só ano que vêm.

Beijinhos,
Câmbio e Desligo.





quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Reflections of a Skyline: Um curta para deixar seu dia mais adocicado

Estou sumida (culpada), porém juro que vou aparecer mais aqui e parar de me desculpar, mas mesmo assim me desculpem pela falta de postagens. Mas vamos falar de coisas boas, a Bienal começa amanhã (uhuuuuuuull). Vou estar lá no sábado, curtindo muito, e espero tirar bastante fotos pra postar aqui. Então, para um aquecimento pré-bienal, vim apresentar um curta bem fofinho para encher o dia de vocês de amor.

Ontem, estava dando uma passadinha no twitter e acabei trombando com esse vídeo. Fiquei surpresa ao saber que se tratava de um curta de apenas 6 minutinhos, e movida pela curiosidade, comecei a assistir. Ao terminar (preciso ser sincera haha) estava com lágrimas nos olhos, um sorriso no rosto e um dedo pronto para apertar o replay e re-assistir até decorar todas as frases desse maravilhoso curta. Garanto, vale muito a pena vê-lo:

"Uma bela produção britânica que fala da coisa mais normal e aterrorizante do mundo: o amor. Além da incrível trilha sonora, o curta possui ótimas atuações e um texto genial que brinca com as palavras e resume em 6 minutos todos os caminhos, desejos, acontecimentos, todos os passos de uma relação: o cd que você grava e ela nunca ouve, o ciúmes doentio, a paranóia, o jantar romântico de reconciliação, o vazio que é a cidade sem os dois estarem juntos."



Beijinhos,
Câmbio e desligo

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Os 13 Porquês - Jay Asher

Os 13 porquês
Autor(a): Jay Asher
Editora: Ática
Ano de lançamento: 2011
Páginas: 256
Classificação: 

Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra um misterioso pacote com várias fitas cassetes. Ele ouve as gravações e se dá conta de que foram feitas por uma colega de classe que cometeu suicídio duas semanas antes. Nas fitas, ela explica que 13 motivos a levaram à decisão de se matar. Clay é um deles. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.

Os 13 Porquês é exatamente o tipo de livro que eu adoro ler. Ele tem um tema forte, com grande carga emocional e nos faz refletir ao final da leitura. Exatamente o que eu gosto, e melhor ainda, o que eu precisa ler no momento. Terminar Os 13 Porquês é como estar em uma avalanche de sentimentos. Tristeza, raiva, decepção, impotência... Tudo junto, e sem nem perceber já estava secando as lágrimas (que não foram poucas). Os 13 Porquês é tocante, não de forma forçada, é emocionante, sem ser irreal. 

Quando chega da escola, Clay encontra um pacote misterioso endereçado para ele na porta de sua casa. Curioso, ele o abre e descobre serem fitas cassetes marcadas com números, e quando passa a escutá-las, descobre serem gravações de Hannah Barker, uma de suas colegas de escola que havia se suicidado recentemente, nas fitas ela explica os 13 motivos que levaram-a a se matar, Clay é um deles. E só lhe resta escutar para saber o porquê.

"Mas você foi a pessoa que tirou tudo isso de mim. Bom... nem tudo. — A voz dela treme — Mas tirou o que havia sobrado."

Eu sempre tive curiosidade de ler, mas evitava procurar resenhas porque queria deixar minha expectativa o mais balanceada possível, mas volta e meia trombava com alguns elogios na blogosfera, o que me deixam curiosas. Exatamente por isso, meu conhecimento da história era, basicamente o que vi na sinopse, ou seja, praticamente nada. Eu fui montando personagens na minha cabeça antes mesmo de ter algum mínimo contato com o livro, e quebrei a cara. 

Quando li que Clay era um dos motivos para Hannah ter se suicidado, imaginei que ele era um daqueles "caras populares que implicam com a nerd e fazem da vida dela um inferno, blablablá de clichê" e que as fitas eram uma forma dela de se vingar dele e de todos os outros. Montei na minha cabeça que Clay se arrependeria e ai estaria o quesito emocional que as pessoas dizem que o livro carrega, mas como disse acima: quebrei totalmente a cara. Clay não era um desses caras babacas de clichê. Muito pelo contrário. Ele é legal. Legal até demais, e era por isso que eu (e ele) não conseguíamos entender o porquê dele estar nas fitas. E essa foi uma das coisas que eu mais gostei. Ficamos metade do livro nos corroendo para saber que diabos Clay fez de tão ruim, e quando a parte finalmente chega... Uau.

Mas não se enganem achando que a única coisa que move a leitura é a curiosidade de saber o porquê Clay está nas fitas. Algumas vezes, fiquei tão absorta em algumas fitas, que esquecia que logo teríamos a próxima, e a próxima... até chegar a de Clay. Pra ser sincera, algumas vezes eu até mesmo me esquecia de que Clay era o narrador principal, já que estava tão presa nos pensamentos de Hannah. E isso foi uma das coisas mais geniais que eu li. O autor criou duas narrativas simultâneas. Parece confuso, certo? Bem, só parece, porque ele consegue intercalar tão bem ambas. Repito: genial.

“Não sabem o que se passa na vida de ninguém, a não ser na de vocês. E quando estragam alguma parte da vida de uma pessoa, não estão estragando apenas aquela parte. Infelizmente, não dá para ser tão preciso ou seletivo. Quando você estraga uma parte da vida de alguém, você estraga a vida inteira da pessoa. Tudo é... afetado.”

Estar lendo (ou ouvindo) as fitas de Hannah é um soco na mente. Nós paramos pra perceber como uma atitude boba pode se transformar em uma bola de neve até estragar a vida de alguém. Nós paramos pra perceber o quanto somos hipócritas, paramos pra enxergar o quanto os detalhes, as coisas boas, fazem muita diferença para uma pessoa que está muito mal. Paramos pra ver o que na verdade, nós não queremos enxergar. Não é só um livro pra ler por diversão, é um livro para refletir, mesmo depois de ter acabado, e acho que é exatamente por isso que Os 13 Porquês entrou na minha lista de favoritos. Você pode detestar, achar o pior livro que leu na vida ou pode, assim como eu amar, talvez, vá ficar no meio termo, mas garanto que você vai continuar pensando nele muito depois de ter lido.


O mais triste da história, talvez seja o fato de nos apegarmos a Hannah. É inevitável. Mesmo sabendo como a história termina, queremos fazer alguma coisa (qualquer coisa) para mudar o final dela. É difícil não se apegar a esperança (por mais estúpida que seja) de que ela apareça no meio do livro alegando ser tudo um truque para fazer as pessoas perceberem o impacto que tem nas vidas das outras. Mas não é. Queremos mais tempo para ela e Clay, e assim como ele, queremos que ela tentasse mais. Queremos que alguém tivesse feito alguma coisa. Conhecendo a verdadeira Hannah, queremos fazer alguma coisa. 

"Não tomei essa decisão no calor do momento. Não me menosprezem... Mais uma vez."

Temos esses personagens complexos, e vamos vendo coisas que fazemos sem perceber no dia à dia, como julgar uma pessoa por conta de um boato estúpido. Em alguns momentos até nos identificamos com Hannah. Acho que seria um ótimo livro para ser incentivado a ser lido em escolas, já que coisas não muito diferente das que Hannah descreve acontecendo várias vezes em diversos lugares. É sim um livro forte, mas mesmo assim, acho que é o tipo de livro que todos deveriam dar uma chance. Para alguns, os motivos de Hannah podem ser banais, mas acho que esse é uma das principais mensagens que a leitura consegue passar:

"Ninguém sabe ao certo quanto impacto tem na vida dos outros."

Beijinhos,
Câmbio e desligo!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Uma Longa Jornada - Nicholas Sparks

Uma Longa Jornada
Autor(a): Nicholas Sparks
Editora: Arqueiro
Ano de lançamento: 2013
Páginas: 361
Classificação: 

Aos 91 anos, com problemas de saúde e sozinho no mundo, Ira Levinson sofre um terrível acidente de carro. Enquanto luta para se manter consciente, a imagem de Ruth, sua amada esposa que morreu há nove anos, surge diante dele. Mesmo sabendo que é impossível que ela esteja ali, Ira se agarra a isso e relembra diversos momentos de sua longa vida em comum: o dia em que se conheceram, o casamento, o amor dela pela arte, os dias sombrios da Segunda Guerra Mundial e seus efeitos sobre eles e suas famílias.
Perto dali, Sophia Danko, uma jovem estudante de história da arte, acompanha a melhor amiga a um rodeio. Lá, é assediada pelo ex-namorado e acaba sendo salva por Luke Collins, o caubói que acabou de vencer a competição.
Ele e Sophia começam a conversar e logo percebem como é fácil estarem juntos. Luke é completamente diferente dos rapazes privilegiados da faculdade. Ele não mede esforços para ajudar a mãe e salvar a fazenda da família. Aos poucos, Sophia começa a descobrir um novo mundo e percebe que Luke talvez tenha o poder de reescrever o futuro que ela havia planejado. Isso se o terrível segredo que ele guarda não puser tudo a perder.
Ira e Ruth. Luke e Sophia. Dois casais de gerações diferentes que o destino cuidará de unir, mostrando que, para além do desespero, da dificuldade e da morte, a força do amor sempre nos guia nesta longa jornada que é a vida.

Fazia um tempão que eu não chorava com um Sparks... Eu até derramava uma lágrima ou outra, e conseguia gostar, mas chorar, verdadeiramente, de modo a me sentir extramente tocada como aconteceu com esse livro, fazia muito tempo. Uma Longa Jornada me deixou chorando horrores, e acreditem se quiser, nem foi pelo motivo que eu deveria ter chorado. Confuso, não? Mas vou tentar explicar nesta resenha.

"Ela era excepcional; eu era mediano, um homem cuja maior realização na vida foi amá-la sem limites,e isso nunca mudará."

O livro conta duas histórias paralelas. A primeira dessas é a de Ira Levinson, um idoso de 91 anos, que acabou de sofrer um acidente de carro no meio do nada, e não tem ninguém que possa dar sua falta. Sua única companhia é o fantasma de sua esposa Ruth, que lhe da forças para continuar a viver. Eles começam a relembrar o passado, fato que o mantém lúcido por algumas horas. A outra história é a de Sophia Danko, uma estudante de história da arte que acaba de terminar um relacionamento. Sua amiga a convence a ir até um rodeio para se divertir. Sophia concorda relutante, e por não estar obviamente se divertindo, sai para tomar um ar. Lá fora, ela é assediada pelo seu ex-namorada, e defendida pelo peão Luke Collins, pelo qual, mesmo sem querer, se vê encantada e curiosa.

Eu sempre digo isso nas minhas resenhas de livros de Sparks, que apesar de ele não inovar o padrão, o mais gostoso dos livros dele são as narrativas sensíveis. E nesse livro, elas continuam, só que de forma diferente. Os capítulos que falam de Sophia e Luke são narrados em terceira pessoa, e os de Ira, são narrados pelo próprio personagem. Confesso que gostei mais da narrativa (e da história) de Sophia e Luke, mas toda vez que começa um capítulo de Ira, não conseguia não virar as páginas voando, principalmente por conta de Ruth, que se tornou uma das minhas personagens favoritas do autor.

"Sophia sorriu e se aproximou mais. Quando Luke se inclinou para beijá-la, ela soube que, se antes não estava apaixonada por ele, agora não restava mais dúvidas."

A história do passado de Ruth e Ira é curiosa. Fala muito sobre a guerra e das sequelas dela, coisa que o autor já fez em outros livros, mas vai além disso, se aproximando na sensibilidade dos personagens. Ruth é uma professora sensível, mas ao mesmo tempo bem humorada, o que me deixou apaixonada pela personagem. E foi isso que me deixou emocionada. Na história, conhecemos um pouquinho sobre dela com um dos seus alunos, e eu não imaginei que pudesse ficar tão tocada com essa relação a ponto de ficar em prantos. Ponto pro Sparks.

Sophia é mais a mulher atual. Independente e que luta pelas coisas que quer, o que me fez simpatizar muito pela personagem. Luke, como todo protagonista alá Sparks, é um príncipe, embora com alguns defeitinhos que sempre vêm no pacote. A história dos dois é linda, daquelas típicas para suspirar. O cenário também é o mesmo já conhecido, só que dessa vez com mais vida no interior, o que foi interessante de se ler. 

Admito que no início não gostava da capa, apesar de ser uma das únicas que não segue o conhecido padrão Sparks, mas depois percebi a relação que ela tinha com a história. O livro é perfeitamente revisado, não encontrei erros. Não fiquei surpresa com o final, admito, mas não poderia ter ficado mais satisfeita. Nicholas conseguiu inovar, apesar de nos dar o tão conhecido romance água com açúcar, o que me agrada de mais. Leitura mais que recomenda. Um dos meus favoritos do autor.

"Afinal de contas, se existe um paraíso, nós nos encontraremos de novo, porque não existe um paraíso sem você”

 Beijinhos,
Câmbio e desligo.