Editora: Intrínseca
Ano de lançamento: 2012Páginas: 238
Classificação:
Penny Lane Bloom cansou de tentar, cansou de ser magoada e decidiu: homens são o inimigo. Exceto, claro, os únicos quatro caras que nunca decepcionam uma garota — John, Paul, George e Ringo. E foi justamente nos Beatles que ela encontrou uma resposta à altura de sua indignação: Penny é fundadora e única afiliada do Lonely Hearts Club — o lugar certo para uma mulher que não precisa de namorados idiotas para ser feliz. Lá, ela sempre estará em primeiro lugar, e eles não são nem um pouco bem-vindos. O clube, é claro, vira o centro das atenções na escola McKinley. Penny, ao que tudo indica, não é a única aluna farta de ver as amigas mudarem completamente (quase sempre, para pior) só para agradar aos namorados, e de constatar que eles, na verdade, não estão nem aí. Agora, todas querem fazer parte do Lonely Hearts Club, e Penny é idolatrada por dezenas de meninas que não querem enxergar um namorado nem a quilômetros de distância. Jamais. Seja quem for. Mas será, realmente, que nenhum carinha vale a pena?
Só de
olhar para a capa já temos uma ideia do que o livro se trata, pois é, ainda não
sabe? The Beatles. Bom, quer dizer, não se trata só de Beatles, mas a principal
inspiração para história são John Lennon, Ringo Star, George Harisson, e Paul McCartney as principais inspirações na vida de Penny, e na minha também. Adorei
a forma como a autora conduz o livro a se tornar algo bem humorado.
"Qualquer um que já tenha se agarrado a uma música como a um bote salva-vidas vai entender. Ou alguém que tenha colocado uma canção para fazer aflorar um sentimento ou uma lembrança. Ou que tenha uma trilha sonora tocando em sua mente para embalar um diálogo ou uma cena'"
Penny
Lane é uma garota de dezesseis anos que decidiu que cansou de ser enganada,
humilhada e ter seus sentimentos massacrados pelo Sexo Masculino, então ela
decidi renunciar aos garotos, isso mesmo, renunciar aos garotos por todos os
anos que lhe restam no colégio. Inspirada nos Beatles, ela cria o
Lonely Hearts Club, um club onde somente garotas podem participar, e terão que
prometer que ficaram longe dos agentes do Demônio, como ela mesma chama. Mas o
que ela menos imaginava era que esse Club ganharia tanta visibilidades e
integrantes, garotas que assim como ela sofreram por garotos. Mas será mesmo
que ninguém vai fazer que ela mude de ideia?
“[...] Será que aquela mulher podia, pelo menos uma vez na vida, tentar, apenas tentar não me envergonhar?”
Penny é
uma personagem interessante e ao mesmo tempo engraçada, mas as vezes sua mania
de colocar o sentimentos dos outros (apesar de não parecer) por cima dos seus
me irritou um pouco. Tinha horas que eu pensava “Porque você beija logo esse
garoto?”. Diane foi uma personagem interessante de se lidar, ela evoluiu muito
das primeiras páginas para o final, e achei que seu final podia ter sido melhor
trabalhado.
Foi uma
leitura muito rápida, não só pelo fato do livro ser fininho, mas também
principalmente, por ser uma linguagem muito simples de se lidar. E com
trechinhos de músicas dos Beatles, é claro que só podia ficar melhor. A
história é engraçada, e como eu já disse, bastante leve, mas também com uma
grande mensagem. Se você já teve o coração partido por um agente do demônio, ou
uma amiga que te deixou de lado por conta do namorado, Leia. Ou até mesmo se
não, pode ler, tenho certeza que não vai ser decepcionante.
“[...] E, Nate? Você beija como um cachorro babão, tem mau hálito e não saberia excitar uma garota nem se ela viesse com manual. Feliz Dia de Ação de Graças, otário.”
Bem que podia existir uma versão masculina deste livro! Adoraria lê-la! Hahaha
ResponderExcluirBeijo,
Vinícius - Livros e Rabiscos
Oi Yasmin!
ResponderExcluirEntão, esse livro já li tem um bom tempo, gostei bastante! a leitura dele é mesmo bem rápida e a linguagem bastante acessível, eu gostei das referências à Beatles, mas... sei lá... esperava um pouco mais xD
li esse livro todo imaginando um filme da sessão da tarde, aliás, ele daria uma boa adaptação, eu endosso.
A Penny é engraçadinha, mas gostei mais da Diana :)
No geral, eu gostei dessa autora, tanto que comprei um livro dela em inglês, o Prom & Prejudice, que é um retelling jovem e moderno de Orgulho e Preconceito. SÓ QUE... comecei a ler e, sei lá, achei chatinho, acabei trocando o livro rsrs mas gostaria que ele fosse lançado aqui, acho que, nessa versão mais leve, ajudaria muitas pessoas que tem receios à clássicos a se interessar por Orgulho e Preconceito ^^
abraços!
Juliana
daebak-br.blogspot.com.br/